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          Nasce em 1.º de julho de 1946 na Fazenda Riachão localizada na cidade de São Bento do Uma – PE, Alceu de Paiva Valença, filho de Décio e Adelma. Com 04 anos de idade, 1950, participa de um Concurso Infantil no Cine Teatro Rex na cidade onde nasceu, cantando “É Frevo Meu Bem”, de Capiba, no qual recebe a segunda colocação.
          O cidadão do São Bento Uma, Pernambuco, cresceu ligado nas coisas sua terra, como os cordéis, cavalos, cocos de embolar, catadores e sanfonas de oito baixos. Quando foi aos 10 anos para Recife, Capital Pernambucana, sentiu-se estranho, um matuto mesmo. Ao invés de buscar ser igual aos outros, manteve-se fiel ao seu sotaque carregado, a sua maneira peculiar de expressão. “Sempre me sentir um pau-de-arara”. “Mas isso teve um lado bom porque eu adquirir um estranho olhar de turista onde morei. Nunca me acostumei em Recife”.
          Em 1965 inicia o curso de direito na Universidade do Recife (PE). Participou também de um programa de intercâmbio estudantil participando de conferência na Universidade de Harvard. Formou-se e se inscreveu nos quadros da OAB.
          Alceu intercala canções que, apesar de conhecidíssimas, ganharam nova roupagem como “Tropicana”, “Tesoura do Desejo”, “Tomara” e “Como dois animais” com músicas que passaram em branco em outros trabalhos como “Amor covarde”, uma jóia do disco “Rubi”, de 1986, e Maracatu, feita sobre poema de Ascenso Ferreira.
          Alceu, em 1996, se junta a Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho para gravar o álbum “O Grande Encontro” e excursiona por todo território Nacional em grande turnê.
          Foi submetido a uma cirurgia de ponte de safena em 1999 e tão logo se recupera recebe várias condecorações ao seu trabalho.
          Atualmente, é um mito da Música Popular Brasileira, sobretudo dos ritmos nordestinos.

(fonte: “Carta Forense”, n.º 18, outubro de 2004, p. 13)