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          Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caixas, Maranhão, em 1823, e morreu vítima de um naufrágio em 1864. Era filho de um comerciante português com uma mestiça brasileira. Iniciou seus estudos com José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que faleceu em 1837.
          Foi estudar na Europa e retornou em 1845, após formar-se no curso de Direito em Coimbra, Portugal. No ano seguinte conheceu Anna Amélia Ferreira Vale, que foi sua musa inspiradora em várias peças românticas, inclusive “ainda uma vez – Adeus”. Nesse mesmo ano viajou par ao Rio de Janeiro, então Capital do Brasil, onde trabalhou como professor, além de ter atuado como jornalista, escrevendo algumas matérias para o “Jornal do Comércio”, “Correio da Tarde”, “Gazeta Oficial”, entre outros jornais.
          Em 1849 fundou a revista Guanabara, que divulgava o movimento romântico da época. Já em 1851, retornou a São Luís, Maranhão, convocado pelo governo para estudar o problema da instrução pública.
          Gonçalves Dias pediu a mão de Ana Amélia em 1852, mas família dela recusou. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde se casou com Olímpia da Costa. Logo depois foi nomeado Oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou quatro anos na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Ao retornar para o Brasil foi convidado a participar da Comissão Cientifica de Exploração, através da qual viajou por quase todo o norte brasileiro.
          Voltou à Europa em 1862 para um tratamento de saúde. Não obteve resultado e retornou ao seu país em 1864 no navio Ville de Boulogne.

(fonte: “Folha Acadêmica”, n.º 13, fevereiro de 2003, p. 11)