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         O Tribunal Criminal Internacional para a Antiga Iugoslávia, em Haia, na Holanda, retirou acusações de crimes contra a humanidade apresentadas contra o kosovar Agim Murtezi.

         O homem, de origem albanesa, foi preso há dez dias, em Kosovo, por tropas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e acusado de torturar e assassinar prisioneiros em um campo de prisioneiros.

         Ele foi liberado nesta sexta-feira por ser, na realidade, um homônimo de Murtezi – outro kosovar de origem albanesa, acusado de ter torturado e matado 11 presos no campo de Lapusnik.

         Os dois Agim Murtezi seriam, no entanto, conhecidos por apelidos diferentes.

PRIMEIRAS PRISÕES

         O Tribunal da ONU em Haia foi criticado por autoridades sérvias que dizem que somente sérvios haviam sido indiciados pelo tribunal por crimes durante a guerra do Kosovo.

         Nenhuma pessoa de origem albanesa tinha sido presa até o fim do mês passado, quando Murtezi e outros dois kosovares foram detidos.

         Os outros são acusados de comandar ou integrar a guarda do grupo rebelde Exército de Libertação do Kosovo que operaria no campo de prisioneiros Lapusnik, em Glogovac, na região central de Kosovo, de acordo com a Otan.

         O secretário-geral da Otan, George Robertson, disse na época das prisões que elas serviriam como “um alerta” para todos os suspeitos de crimes de guerras indiciados pelo tribunal.

(www.bbc.uc.uk/portuguese/notícias, 28/11/2003)