Franz
Kafka nasceu em 03 de julho de 1883, em Praga, capital da antiga Tchecoslováquia.
Sua família era de abastados comerciantes judeus e ele cresce
sobre a influência da cultura alemã, tcheca e hebraica.
Formou-se
em Direito na Universidade de Carolina de Praga, vindo posteriormente
à formatura trabalhar como advogado em uma companhia de seguros,
onde permaneceria por muitos anos, embora desgostoso com trabalho que
vinha exercendo. Devido as suas atividades demasiadamente burocráticas,
Kafka tornou-se uma pessoa solitária com a vida afetiva marcada
por irresoluções e frustrações, cujos sentimentos
influenciaram seus trabalhos literários. Sua linguagem simbolista
de compreensão mais difícil.
Interessado
pela cultura e religiosidade judia, decidiu imigrar para a Palestina
em 1917. Mas seu intento foi frustrado em decorrência de problemas
com saúde, no caso Tuberculose, que mais tarde seria a causa
de sua morte.
Suas obras foram expressamente publicadas contra a sua vontade, pois
havia pedido ao seu amigo e conselheiro literário Max Brod, que
após seu falecimento suas obras deveriam ser queimadas. Sua linha
literária se caracteriza por uma vocação metafísica
e síntese do absurdo, ironia e lucidez.
Dentre suas
obras destacam-se: “A Metamorfose” (1916), que narra o caso
de um homem que acorda transformado em gigantesco inseto; “O Processo”
(1925), onde conta a história de um certo Josef K., julgado e
condenado por um crime que ele mesmo ignora; “n’O Castelo”
(1926), o agrimensor K. não consegue ter acesso aos senhores
que lhe contrataram. Essas três obras primas definem não
apenas boa parte do que se conhece até hoje como “literatura
moderna”, mas o próprio caráter do século:
“kafkiano”.
Faleceu
Kafka no dia 3 de junho de 1924, num sanatório perto de Viena,
onde se internara com tuberculose. Desde então, seu legado exerce
enorme influência na literatura mundial.
(fonte: “Carta Forense”, n.º 22, março de 2005,
p. 13)